Após episódio que resultou na morte de uma mulher, no Hospital São Sebastião, por suposta falta de soro antiofídico, a Comissão de Saúde da Câmara Municipal enviou oficio à Fundação Hospitalar solicitando esclarecimentos sobre o caso. Em resposta ao ofício 10/2018, a Fundação Hospitalar São Sebastião informou sobre a mais recente orientação da Unidade de Toxicologia do Hospital João XXII - Centro de Informações e Assistência Toxicológica (CIAT-BH) acerca de nova rotina para manutenção e utilização de soro antiofídico. O documento enviado pelo hospital à comissão explica ainda que, em virtude da suspensão da produção deste tipo de soro pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), o medicamento tem sido produzido de forma parcial, o que estaria levando a um quadro de desabastecimento em municípios sob a jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Varginha. Ainda segundo a Fundação Hospitalar São Sebastião, em caso de acidentes, os profissionais devem estabelecer contato com o ponto de atenção mais próximo onde haja disponibilidade de soro antiofídico. Caso a condição clínica do paciente permita que ele aguarde a chegada do medicamento, uma equipe deve buscar o soro. Se o estado clínico não permitir a espera, a orientação é para que seja realizada a transferência hospitalar do paciente, que já deve estar devidamente cadastrado no Sistema SUS Fácil.